segunda-feira, 6 de julho de 2009

TUDO IGUAL, TUDO DIFERENTE.

“Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés.” Bem que a grande, sábia, linda e melhor amiga-companheira-irmã que alguém pode ter, senhorita Luanda Ferreira dizia que essa música havia sido feita exatamente com as minhas medidas. E daí que é assim, não ligo pros julgamentos ou broncas que levo. O que eu quero é amar e ser sim, uma eterna sonhadora. Daquelas bobas, idiotas, que choram e se entregam de corpo, alma e coragem pra tudo o que pra elas vai valer a pena. Por mais que haja aquela ponta de ‘claro que no fim vai tudo desandar', a certeza de que as aventuras, frios na barriga e dores de cabeça vão ser muito mais recompensadores do que simplesmente não se arriscar. E daí que me julgam? E apontam o dedo dizendo que estou errada. E eu simplesmente rio. Tente explicar pra mim qual é o sentindo de viver sem se arriscar? Sem se entregar? Sem ser verdadeira? Sempre, a verdade é o que move todas as engrenagens do meu corpo. Sem ela eu não consigo, sem ela nada pra mim é completo. Conseguir correr atrás de um grande amor, é uma dádiva que mamãe e papai passaram pra mim nos meus genes. Se existe alguém que sempre tem coragem de ir atrás do que quer, ALOHA! It´s me. Óbvio que não tento convencer ninguém de que isso é o certo, tenho sim consciência de que existem os contras. Quando amigos me pedem opinião, é sempre o velho e batido discurso da amiga sonhadora: como amiga racional, ele não te merece. Mas não te digo para não arriscar, porque a amiga boba que sempre fala mais alto iria atrás de quem descobriu amar. E foi assim que eu o conheci. Em meio a inúmeros erros, sacanagens absurdas, vacilações imperdoáveis – SIM! IMPERDOÁVEIS. Em meio a tudo isso eu resolvi perdoar. Eu simplesmente não consigo. Te abraçar, deitar em você, olhar no fundo dos seus olhos e ouvir de você que me ama, destrói qualquer vestígio de razão que eu poderia ter. É ele quem tem a capacidade fodida de derreter tudo dentro de mim, de parar o tempo, e o melhor de tudo, de me fazer descobrir que eu ainda tenho borboletas no estômago, borboletas que fazem uma bagunça enorme dentro de mim quando ele se aproxima. Resolvi me entregar, com toda a força que eu encontrei dentro de mim, e no fim deu certo. E eu não quero saber de julgamentos ou qualquer outra coisa, a única coisa que me importa no momento, é a minha felicidade, acima de qualquer coisa, e a minha felicidade, hoje, só pode ser considerada completa, quando estou com você. Você que explode meu coração toda vez que me abraça, você que me arrepia quando encosta em mim, você que me beija e me deixa tonta, MESMO! Sem ser poética, os beijos que ele me dá me deixam tonta. Então está tomada a decisão, que se foda tudo, eu não quero saber, quero você, comigo. Eu e você. “Eu não quero nem saber, quero amar você.”

Ontem ele me agradeceu, me pediu lealdade, exigiu minha presença, me abraçou e disse que era um abraço que ele nunca havia encontrado em ninguém, ontem ele disse olhando nos meus olhos que se sente uma criança no colo de um adulto quando eu o deito em mim.

E foi gostoso como sempre, anestesiante, nossa cama quentinha, com aquela luz que excita até o último fio de cabelo, o cobertor envolvendo nosso corpo, nos sentindo até o menor pedacinho, os cigarros intermináveis, aquele cheiro de nicotina no ar, um baseado sendo aceso, e o amor aumentando. Eu e você, do nosso jeito, quero assim sempre, só assim.
E que – mais um vez – se foda tudo.