terça-feira, 7 de julho de 2009

Eu não sei se são malditos ou benditos, os dias em que a gente acorda do jeito que eu acordei hoje. Você sai de casa cantarolando Roberto Carlos, achando que isso é a coisa mais gostosa do mundo de se fazer. Ok, ok. Ás vezes é sim, mas pode parecer estranho pra quem vê se fora. Estava eu, saindo de casa para mais um dia cansativo de trabalho (FÉRIAS, AGOSTO, PELAMORDEDEUS - E MEU - CHEGA LOGO!), parei na birosca do lado da minha casa, pedi meu cigarro delicioso, isso tudo cantando 'calhambeque bibi', quando me deparo com meu amigo de infância Lipe. haha sorte que ele é tão babaca que nem eu, deve ter no mínimo achado que eu tava chapeize àquela hora. E pior - pior mesmo, rs - era que não, eu estava no auge na minha caretice pós almoço. Aquela caretice ruim, misturada com o sono que é privilégio de poucos, e está longe da minha realidade. Soneca pós almoço? Isso é coisa que eu não faço a 'milanos'. Esse mês até que as coisas estão mais tranquilas (tô sendo super gentil em chamar de tranquilas). Entrei de férias na facul (dá-lhe 4º período sem Goritão), então, tenho o luxo de dormir até o meio dia, para então ir para o querido, lindo, maravilhoso e agradável dia de tortura no hotel. A propósito, meu trabalho é num hotel. WHATEVER! Os dias de trabalho têm sido super agradáveis, com pitadas de sorrisos babacas, resultado da paixonite aguda que estoy a viver agora, humor super agradável, cheguei ao ponto de não ter mais TPM - ALELUIÁ!. E estou até me acostumando - e PIOR! gostando - da idéia de fazer novas amizades só com pessoas acima dos seus bem vividos 60 anos. Afinal, o índice de pessoas na 'melhor idade', nesse hotel é absurdo. Vez ou outra, aparecem algumas excessões, como a de ontem, um casal que me chamou a atenção. Uma jovem pré adolescente, com seus 16 anos, chegou com o namorado, alemão, de 28. Os dois tinham uma reserva em nome dos avós, que deram a viagem de presente, e ainda deixaram bem claro para mim, cá na recepção, que desejavam que a cabana da neta com o namorado gringo, fosse o mais longe possível da deles, afinal, por mais que os gemidos fossem em alemão, ele entendia muito bem. Hahahahaha... ah meus 16 anos. Imagino minha vózinha dizendo isso para o recepcionista do hotel. É.. só imagino.

Então, tô gostando dessa idéia de ter um blog. Ninguém sabe da existência dele, e eu escrevo o que quero, hahahahahahahaha.